segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Grupo de Teatro - Jogos de Construção de Cena

Na aula de teatro do dia 28/08 a turma me deixou de queixo caído. Mesmo sendo o terceiro encontro, parecia que já estavam habituados com a cena.
A proposta era re-significar a lenda da Cobra Grande ao final do texto. Os sub-grupos poderiam se utilizar qualquer forma de representação teatral. Surgiram propostas de jogos com Teatro de Sombra, Teatro de Bonecos e Jogos Teatrais. As fotos estarão no Blog esta semana, assim como os textos feitos pelos alunos.

Beijos,

Gerhardt

Um comentário:

Cristiane Rodrigues disse...

Olá pessoal!!!
Esse foi o final que eu, a professora Jocira e a professora de Geografia (desculpa linda, esqueci seu nome...) apresentamos neste encontro:
“E foi lá, na beira do rio mesmo, num outro dia que tava lavando otro montão de ropa que tudo aconteceu...
Ah... A cobra grande nasceu!
Tomém... mais nem te conto o que aconteceu com a pobrizinha, Ela solto um pum tão grande, mas tão grande, que se borrou todinha. Ela contou pra minha tia, que contou pra minha mãe que a até viu uma coisa cumprida, grande, grossa saindo de dentro dela, indo pra dentro do rio.
Cumprida, grande, grossa, nossa! Mas e a tua parenta, nunca mais viu a cobra?
Não só ela mas as outras que lavavam ropa na beira do rio chegaram a senti sua presença. Até que aquele cabo que te falei no começo desta história, muito enciumado, foi ver isso de perto, porque tava mesmo muito difícil de namorar, pois a mulherada só falava da cobra grande.
Até me lembro compade, antes do desencatá da cobra grande, a mulherada só queria lavar roupa! Era um tal de cobra grande prá cá, cobra cumprida prá lá. Mas como é memo que o tar cabo fez pra desencantar aquele cobrão? Por que isso eu não sube...
Pois olhe cumpadre, você já reparou que o olho do cabo deu uma arregalada?
E é? Mas não era então?
Era nada! Acontece que ele, lá na campana cansado de sondá, procurá e não encontrá, com aquele calor de matá, olhou prum lado, olhou pro outro e resolveu se refrescar. Tirou a ropa e entro no rio.
E daí cumpadre, e daí? Conta logo o que aconteceu com esse home! Chega de tanto detalhe!!!
Cê sabe que cobra não pensa, e não escolhe buraco pra entra. E não é que a cobra entrou?
Ui ! Então tá explicado o zóio esbugalhado, coitado do home...
E foi assim que a cobra grande desencanto. A experiência foi tão ruim que ela virou uma frô, uma frô especiar que paira sobre a água. Vive prá lá e pra cá toda arreganhada, e não pega nada, só os sapos que coxam nela...
E é mesmo cumpadre! Mas de quarqué jeito, é melhor pesca com um porrete do lado. Deus me livre ficá com o zóio esbugalhado...”

Autoras: Cristiane Rodrigues de Jesus e Jocira Terezinha Sierpinski de Souza.

Só pra comentar: essa atividade foi 10!!! Sem contar o final maravilhoso da "cobrinha boa com as palavras boas" foi ma-ra-vi-lho-so!!!

Bjo à todos